sexta-feira, 4 de março de 2011

VINHOS

JORNAL SERRA NOSSA/ BENTO GONÇALVES CONTA COM A MINHA PARTICIPAÇÃO!
Atualmente, o vinho tinto pode ser considerado um alimento funcional devido suas capacidades terapêuticas, desde que consumido moderadamente, ou seja, sem excessos.
As uvas que servem para fabricação de vinhos tintos, principalmente suas cascas, possuem grande concentração de polifenóis, substâncias utilizadas como mecanismo de defesa destas frutas contra pragas, insetos e fungos.
Estas substâncias repassam o benefício de proteção ao vinho no decorrer do processo de confecção, potencializadas pela ação do álcool. Os polifenóis possuem grande ação benéfica no corpo dos seres humanos.
Dentro dos polifenóis, a alta concentração de uma fitoalexina polifenólica encontrada nas uvas, conhecida como resveratrol, vem sendo muito estudada.  Diversos trabalhos apontaram atividades biológicas como cardio-protetor, neuro-protetor, anti-envelhecimento, e anti-câncer. Dentro da ação cardio-protetora, por exemplo, estudos recentes demonstraram que a ingestão saudável de vinho teria efeito na diminuição do colesterol LDL (“ruim”) e no aumento do colesterol HDL (“bom”).
A maioria dos efeitos terapêuticos do resveratrol é atribuída a sua propriedade antioxidante, agindo contra os danos causados pelo processo fisiológico de oxidação no tecido. Dentro disso, estudos demonstraram que a ação desta substância é 10.000 vezes mais potente que a ação do Tocoferol (vitamina E, encontrada em óleos vegetais e nozes, essencial para algumas funções do organismo, mas também conhecida como poderoso antioxidante).
Além disso, o vinho possui cromo e silício, minerais de ação benéfica para o organismo. Podemos citar como efeito benéfico do cromo o menor risco de DCI (Doenças cardíacas isquêmicas), já o silício, elemento importante para os tecidos conjuntivos presente em várias partes do organismo humano, está envolvido na formação do colágeno e calcificação dos tecidos ósseos e paredes de vasos sanguíneos.
Ressaltando que a quantidade indicada nos estudos é pequena, e engana se quem pensa que consumir 1x por semana contém o mesmo efeito.
Evite excessos! Estamos falando de uma dose pequena, saudável.
Reportagem de Josiane Ribeiro

2 comentários:

  1. Carol, tu chegastes a ver uma pesquisa da puc sobre a alta porcentagem do resveratrol encontrada nas raizes da azedinha?? dizem eles que ela é bem mais alta do que a encontrada na uva.

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  2. quero muito ler esse estudo Marcelo! Já estou procurando!! Beijos

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